Com a discussão atual sobre o aborto na sociedade, nós, católicos temos que nos informar a respeito e, principalmente, defender a vida! Então, segue um texto escrito pelo nosso Seminarista Fernando para que possamos conhecer o assunto e refletir sobre tal.
Queridos irmãos e irmãs em Cristo Jesus!
A nossa sociedade está passando por várias transformações, dentre essas se encontra o direito de decidir em favor da vida humana. O problema mais polêmico e questionado dos dias atuais é a questão da liberação do aborto. Mas infelizmente não tem consciência do que realmente está por trás dessa liberação. Por trás de tudo isso está o interesse de uma industrialização de embriões, que muitas vezes são utilizados na fabricação de cosméticos. O pluralismo ideológico está fazendo com que a humanidade não perceba o verdadeiro sentido e o valor de uma identidade autêntica e de uma consciência formada.
Questiona-se se realmente depois da fecundação já é vida. A ciência mesma comprova isso. O estudo científico nos traz confirmações de que, desde o momento da fecundação, se encontra traçado o programa do que virá a ser um novo ser vivente, um ser humano; a partir da fecundação começa a aventura, posso assim dizer, de uma vida humana, na qual suas capacidades requerem tempo, para achar condições de agir e esse tempo é durante o período gestativo.
Questiona-se e exalta-se muito a liberdade. Mas que liberdade é essa que lesa os direitos de vida de quem não tem a capacidade de se defender?
A luta pela defesa da vida humana não se impõe apenas aos cristãos, mas a todos os cidadãos que tem um fundamento ético e moral voltado para a defesa da vida e que se compromete em defesa da mesma. A vida deve ser defendida a todo instante. Na união entre o espermatozoide e o óvulo inicia-se uma vida. A criança que está no ventre materno só é cidadão após o nascimento, mas antes de ser cidadão essa criança é um ser vivo, que também tem direito à vida e não cabe a pessoas com uma formação precária decidir ou não se ela tem o direito de viver.
Se a sociedade fosse informada sobre os verdadeiros interesses dessa legalização, pensaria antes de se dizer a favor de um ato tão desumano e egoísta. O que está sendo formado no útero da mulher é uma nova vida, uma vida que não é a do pai e nem a da mãe, mais sim de um novo ser humano que se desenvolve por si mesmo.
Não esqueçamos que o progresso da ciência deve estar ao serviço do homem para garantir um melhor desenvolvimento de suas capacidades, para prevenir ou para curar doenças e contribuir para o seu desenvolvimento. Se por um lado numerosos cidadãos condenam o aborto, há muitos que têm uma consciência abortista e o têm como lícito, então para que impor na sociedade uma mentalidade, uma opinião que não é sua, principalmente nos países onde há uma maior mobilização a favor da vida?
É de suma importância lembrar que o aborto clandestino expõe as mulheres que, na maioria das vezes, não sabem, ou fingem que não sabem dos perigos causados pelo aborto, para a sua própria vida. A vida de uma criança em especial as que estão em desenvolvimento no útero materno prevalece sobre todas e qualquer opinião.
A função da lei não é a de registrar o que se faz, mas sim de ajudar a fazer o melhor. É função do Estado defender os direitos de cada um e proteger os mais fracos. O homem não pode nunca submeter-se a leis imorais, que tira o direito à vida, precisamente daquela que admite a legalização do aborto.
É inadmissível médicos que se deixam levar a tal ponto de ser manipulados por mentalidades egoístas e mal fundamentadas para que se interrompa uma vida. Jamais podemos deixar que seja aprovada uma legalização abominável como o aborto, mas procurar sobretudo combater as causas do mesmo. Por isso deve ser dito claramente, que o caminho do pleno desenvolvimento de pessoa humana, passa pela constante fidelidade a uma consciência que tem seu fundamento na verdade e na retidão.
Vamos juntos mostrar para uma sociedade corrompida pelo desejo de por em execução uma legalização abortista que em nós cidadãos de consciência e identidade formada, que defendemos o direito à vida e contra a essa legalização que levará à morte tantas crianças que deveriam ter a oportunidade de mostrar em sua vida o seu potencial e suas capacidades.
Seminarista Luiz Fernando