A Praça de São Pedro ficou repleta de fiéis na noite de ontem, 13, quando o mundo conheceu o novo Papa da Igreja. Foi um momento de muita comoção entre os presentes e também entre aqueles que acompanharam a notícia pelos meios de comunicação. Entre bandeiras de várias nacionalidades, a grande agitação foi por parte dos latino-americanos.
Papa Francisco, o 1º Pontífice da América Latina, demonstrou, nos seus primeiros gestos, uma grande simplicidade, pois o prelado é reconhecido por seu trabalho missionário e por ser um forte defensor da ajuda aos pobres.
Ao longo da sua trajetória como cardeal, o Santo Padre sempre foi fiel às doutrinas da Igreja, mostrando-se crítico em relação aos assuntos ligados às desigualdades sociais, à união homossexual e ao aborto.
Líderes da América Latina saudaram o novo Papa; e os católicos argentinos, emocionados, dirigiram-se para a Catedral de Buenos Aires, a fim de festejar e rezar pelo pontificado do sucessor de Bento XVI.
Para Professor Felipe Aquino, a escolha de um Papa da América Latina reforça a necessidade de fortalecer o catolicismo deste povo.
“Para o mundo e para Igreja penso que será muito importante o trabalho dele. Para nós brasileiros é uma grande alegria ter um Papa vizinho, que fala espanhol e, certamente, também fala o português, porque a Argentina é um país maravilhoso”, disse Aquino.
Outro ponto destacado pelo professor é que a eleição do Papa Francisco surpreendeu toda a mídia que estava aguardando um dos possíveis cardeais citados pelos vaticanistas.
“Em nenhum lugar da mídia eu ouvi falar do nome dele, pois se falava em Ravasi, Scherer, Scola e os outros da Europa, mas ninguém mencionou Jorge Mario Bergoglio. Isso mostra uma coisa muito interessante que o Papa Emérito Bento XVI já havia dito, o fato de que há dois Conclaves: o dos cardeais da Igreja e outro da mídia”, comentou o professor.
Com tanta especulação sobre o nome do Papa, Aquino destacou que, mais uma vez, acreditamos que é o Espírito Santo que ilumina os cardeais para a eleição do novo Pontífice. Ele ainda ressaltou um fato curioso, ocorrido durante a transmissão: “Aquela gaivota é símbolo do Espírito Santo, que pousou onde a fumaça ia sair. Nisso Ele quis dizer: ‘Esta fumaça é minha, sou eu quem trago o Papa para a Igreja’. Assim, vamos agradecer, em primeiro lugar. Viva a Argentina, pois deu um Papa para o mundo”.
Portanto, o momento é de oração em ação de graças pelo Papa Francisco, para que ele seja um grande exemplo de fé e humildade para os cristãos do mundo inteiro.
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